É de um forte apelo, sem rastejo.
Fendas, falhas, quentura.
Dobras, corcovas, uma por cima da outra.
Séria, não esboça sentir tão fácil: faz corpo duro e demora...
É onda, é marca, é tudo.
Tem prestígio, tem anos.
Inunda, remodela. Para. Vai. Para.
Abriga, e apunhala com calor todos os mortais
Bio-vivo, bio-morto, bio-duro...
Orgia de fluidos sem cerimônia.
Vai arrastando o bio e lava tudo. Fumaça tudo. Pedaça tudo.
Estrato pra que te quero. Estado de dormência fugidia.
Encerra o que viveu, abre espaço para o que ainda nascerá.
Orgia. Ogia. Urgia tudo há mais tempo.
Logia que veio para te contemplar em seu traje e essência.
Dura, sem perder a ternura da vida que enterra.
Um comentário:
Fala Poetisa, ficou muito bom.
E viva a Vida.
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