terça-feira, 24 de agosto de 2010

Da insistência

É que não vale a pena. Muita briga para pouco arroz e feijão. A facilidade em conceber, arrumar, gerar e acalentar desavenças é algo estranho que chega a ser doentio. E doentes eles estão, preocupados em ganhar a batalha de amanhã sem ao menos ter colocado o nariz pra fora de casa hoje. E esquecem. Tudo o que está acontecendo no caos que não tem função alguma senão a de dar sentido à nossa existência. Tudo é caótico e quase nada é do jeito projetado em nossas vãs mentes humanas e pretensamente permanentes. E todo o regime é impermanente. Tem uma época em que nem parecemos com isso em que nos transformamos. Cada molécula é constantemente transformada. Ainda bem!
O desespero em queixar-se a todo momento rouba os momentos de puro nonsense dos quais todos nós precisamos. Oh, meu Deus! Ninguém presta. Todo mundo decepciona. Mas não tinha que ser assim! Não é justo.... Não é...
Mas bate e volta. Fede mas não impregna. O cheiro da vida é bom. E como tem nariz dodoi por aí...

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