sexta-feira, 27 de junho de 2014

Aprendo

Na paciência e na espera, cá estão os conflitos birrentos.
E berrentos. Não calam nem com o barulho que finjo jogar neles.
E esperneiam. Dão-me chutes e murros naqueles pontos cegos.
E esbravejam. Fazem-me olhar com aquela vergonha e baita receio.
De me levarem. Para locais sombrios e bolorentos.

Mas são como crianças: 
puxam-me
batem-se,
lagrimam-se, 
ajoelham-se,
arrebentam-se 
E jazem derrotados.

E são como crianças:
desculpam-se,
vêm,
ensinam-me
e aquietam-se.

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