segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Luta

Caos, caos, caos.
Trilhões se matam, se destroem.
Por causa de você.
Elas se agrupam, recebem ordens.
Por causa de você.
Não falam, não pedem retribuição pelo trabalho.
Por causa de você.
Liberam seu interior, despem-se do que
há de bom e de ruim.
Em cima de você.
Morte, desaparecimento do corpo.
Dentro de você.
Não cuida, acontece com quem se ama e
com você.
Toma a matéria, toma o espírito, até a menor parte
de você.
E aí, pode-se ver:
é o caos, é o caos, é o caos.
É você.


* Escrito depois de uma manhã inteira de sábado embalada com a sinfonia Patologia Clínica.

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